Albert Einstein era um gênio alemão, mas era judeu. Em 1935 ele enviou uma carta ao filho Hans Albert: "Mesmo na Alemanha as coisas estão começando a mudar lentamente. Vamos esperar que não tenhamos uma guerra na Europa."[FONTE]
Ele imaginava o crescimento do poder nazista já em 1935, quatro anos antes do início da Segunda Guerra Mundial. Essa é uma intuição, todos nós temos intuições e elas às vezes são tão perfeitas que nos assombram e depois desta carta revelada só agora, podemos ver que Einstein tinha uma intuição muito boa.
Junto com a carta haviam mais alguns manuscritos que foram entregues à Universidade Hebraica de Jerusalém, que ele mesmo fundou e era seu sonho que os seus documentos ficassem nesta universidade.
"Nós da Universidade Hebraica estamos muito orgulhosos de servir como morada eterna para o legado intelectual de Albert Einstein, como era seu desejo", disse Hanoch Gutfreund, diretor acadêmico dos arquivos.
Há também um apêndice ao artigo sobre o Campo Unificado, no qual Einstein, depois de 50 anos de dedicação, ele ainda não entendia totalmente a natureza quântica da luz.
Na verdade, nem ninguém entendia na época pois só depois de muitos anos de sua morte é que a realidade quântica da física se tornou evidente. Muita gente não sabe, mas Einstein contribuiu para a física quântica de várias maneiras: Heisenberg ao criar o princípio da incerteza, quis na verdade comprovar que Einstein estava correto, só que o tiro saiu pela culatra e deu origem ao fundamento mais importante das teorias quânticas.
Einstein acreditava que a luz era um tipo de onda e não uma partícula quântica. Hoje nós sabemos que dualidade da luz em partícula e em onda é uma realidade na física moderna.
E queria colocar um adendo, às pessoas nunca se apegam às suas intuições, mas o futuro é quem dirá se uma intuição é forte ou fraca. A intuição não é só um poder de videntes e sim de nossa própria inteligência. Einstein conhecia o poder do nazismo pois vivia na Alemanha e tinha total conhecimento das pessoas.
"Aqui estão sendo gestados tempos obscuros, econômica e politicamente, por isso estou contente de poder ficar longe de tudo isso durante um semestre". Foi esse o relato do físico Albert Einstein para sua irmã mais nova, Maja, em uma carta escrita em 1922, apenas dois anos depois da fundação do partido nazista. O documento acaba de se tornar público.[Fonte]
Na mensagem, o físico previa o terror que se avizinhava da Alemanha. Seu amigo Walther Rathenau, de origem judia e então ministro de Assuntos Exteriores alemão, havia sido assassinado pouco tempo antes por alemães antissemitas. O próprio Einstein havia sido advertido pela polícia de que sua vida corria perigo.
Na carta, Einstein também revela detalhes de sua vida. "Estou recluso aqui, sem barulho e sem sentimentos desagradáveis, e ganho meu dinheiro independentemente do Estado. Assim, sou realmente um homem livre. Aqui, ninguém sabe onde estou e se acredita que eu esteja desaparecido." "Veja, estou a ponto de me converter em uma espécie de pregador itinerante. Isso é, em primeiro lugar, agradável, e, em segundo lugar, necessário. Não se preocupe comigo, eu também não me preocupo", escreveu.
Einstein saiu da Alemanha, pois estava sendo ameaçado pelo nazismo.
Quando os nazistas chegaram ao poder, em 1933, Einstein sentiu na pele a perseguição aos judeus. Os nazistas ignoraram a teoria da relatividade, que foi taxada de "física judia". Já quando Hitler chegou ao poder, Einstein renunciou a sua nacionalidade alemã. Depois de passar pelos países: França, Bélgica e Reino Unido, Einstein se instalou nos Estados Unidos. Lá, trabalhou em Princeton até sua morte, em 1955.
Quando os nazistas chegaram ao poder, em 1933, Einstein sentiu na pele a perseguição aos judeus. Os nazistas ignoraram a teoria da relatividade, que foi taxada de "física judia". Já quando Hitler chegou ao poder, Einstein renunciou a sua nacionalidade alemã. Depois de passar pelos países: França, Bélgica e Reino Unido, Einstein se instalou nos Estados Unidos. Lá, trabalhou em Princeton até sua morte, em 1955.
Triste ser perseguido em seu próprio país por pessoas que se acham donos da verdade, mas ainda bem que saiu de perto do nazismo.