Washington,
9 mar (EFE).- A tempestade solar que está afetando à Terra se
intensificou nesta sexta-feira causando algumas interferências nas
comunicações antes de remeter, enquanto os especialistas advertem que
outras se aproximam.
O fenômeno foi intenso, mas a geoefetividade se manteve baixa
durante a quinta-feira devido à orientação do campo magnético do
planeta, explicou à Agência Efe Eduardo Araújo, cientista da
Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA,
na sigla em inglês).
No entanto, nesta sexta-feira, "ao inverter a componente vertical do
campo magnético interplanetário, a geoefetividade do evento aumentou de
forma considerável, e a tempestade magnética alcançou níveis severos
(G3)", de uma escalada de cinco.
O aumento da intensidade causou "extensos bloqueios em alta
frequência radial", assim como um aumento na margem de erro dos sistemas
de posicionamento (GPS) e auroras boreais que puderam ser vistas em
Seattle e Sheridan, nos EUA, mas não foram registrados problemas nas
redes elétricas, assinalou.
O sol passa por ciclos regulares de atividade e a cada 11 anos
aproximadamente ocorre um pico máximo na atividade no qual costumam
produzir-se tempestades que às vezes deformam e inclusive atravessam o
campo magnético da Terra.
Araújo lembrou que neste momento estamos na fase ascendente do ciclo
solar e o máximo deve ocorrer em algum momento de 2013, por isso "a
atividade continuará aumentando durante este período".
De fato, a Nasa (agência espacial americana) registrou outra ejeção
de massa coronal que deve chegar à Terra no dia 11 de março e, segundo o
especialista, "se prevê uma tempestade magnética de intensidade similar
a que estamos vendo agora". EFE
elv/rsd
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